segunda-feira, 27 de julho de 2015

Flamengo 1980-1983

ESQUADRões do brasil– FLAMENGO 1980-1983

27/06/2015
Fonte:Imortais do Futebol
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Grandes feitos: Campeão Mundial Interclubes (1981), Campeão da Copa Libertadores da América (1981), Tricampeão Brasileiro (1980, 1982 e 1983) e Campeão Carioca (1981).
Time base: Raul; Leandro, Marinho (Figueiredo), Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico. Técnicos: Cláudio Coutinho (1980-1981) e Paulo César Carpegiani (1981-1983).
“Seleção vestida de rubro-negro”
Quando se discute qual foi o melhor time brasileiro depois do Santos de Pelé, a briga é praticamente bipolarizada entre o São Paulo de Telê e o Flamengo de Zico. Porém, quando analisamos jogador por jogador e camisa 10 por camisa 10, aí não tem jeito: a vitória é do Flamengo. O esquadrão que o clube da Gávea conseguiu formar no início da década de 80 foi o mais brilhante que o futebol brasileiro já viu desde então. Laterais maravilhosos que marcavam e apoiavam o ataque com uma precisão que não se via desde os tempos de Carlos Alberto e Nilton Santos (Leandro e Júnior), um meio de campo absurdamente técnico, veloz e goleador (Adílio e Andrade), e um ataque dos sonhos, com um centroavante nato e especialista em decisões (Nunes), pontas rápidos e fatais com a bola nos pés (Tita e Lico) e um camisa 10 que nasceu para jogar no Flamengo: Zico. Ah, não podemos esquecer a zaga paredão formada por Marinho e Mozer, além do veteraníssimo e sempre ótimo goleiro Raul Plassmann. No banco, a genialidade de Cláudio Coutinho e, posteriormente, a serenidade de Carpegiani. Pronto. Esse era o Flamengo dos sonhos que ganhou os principais títulos da história centenária do clube: a Libertadores e o Mundial, em 1981, com direito a um vareio histórico contra o Liverpool (ING). Um time fantástico, que fez o Flamengo se consolidar como dono da maior torcida do Brasil e ficar marcado na história como o melhor que o clube conseguiu formar em todos os tempos. É hora de recordar as façanhas de uma turma que colocava, fácil, fácil, mais de 130 mil pessoas no Maracanã quase todo fim de semana.

Espinha dorsal campeã
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No final da década de 70 o Flamengo já começava a brilhar com jovens talentos, em especial o franzino Zico, ao conquistar seu terceiro tricampeonato estadual da história. Com Leandro, Andrade, Júnior, Adílio, Zico e Tita, todos formados na base rubro-negra, o time estava pronto para começar uma década de ouro.

A primeira grande conquista
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O Flamengo colocou a disputa do Campeonato Brasileiro de 1980 como a principal da temporada. O time se preparou como nunca e fez uma boa primeira fase, com apenas uma derrota. Nas fases seguintes, o time caminhou a passos largos, sem perder, até as semifinais. O adversário era o Coritiba, e o time carioca venceu o primeiro jogo por 2 a 0 e o segundo por 4 a 3, assegurando vaga na final. O adversário seria uma seleção: o Atlético-MG de Luisinho, João Leite, Osmar, Toninho Cerezo, Palhinha, Reinaldo e Éder.

A maior decisão de todas
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O choque entre Atlético-MG e Flamengo é considerado até hoje como a melhor final de Campeonato Brasileiro de todos os tempos, tamanha a disputa e qualidade dos dois times. No primeiro jogo, no Mineirão, o Galo venceu por 1 a 0, gol do artilheiro Reinaldo. Na volta, no Maracanã com mais de 150 mil pessoas, uma partida tensa, provocante e muito disputada. Nunes abriu o placar para o Flamengo aos 7 minutos, mas Reinaldo empatou logo em seguida. Zico deixou o rubro-negro em vantagem no final do primeiro tempo, mas Reinaldo empatou de novo aos 66´. Porém, a desastrosa arbitragem de José de Assis Aragão acabou por determinar o resultado ao expulsar Reinaldo erroneamente.
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Sem o seu principal jogador, o Galo foi presa fácil para o Flamengo, que marcou o terceiro, com Nunes, decretando o primeiro título nacional para o rubro-negro, que tinha melhor campanha, por isso, mesmo com a igualdade na soma dos resultados, o caneco ficou com Zico e Cia. Era a primeira grande conquista daquela geração e o passaporte para o Flamengo disputar pela primeira vez em sua história a Copa Libertadores da América, em 1981.
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O árduo caminho da América
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Quis o destino que Flamengo e Atlético-MG se reencontrassem na Libertadores, na fase de grupos da competição, em 1981. A igualdade entre ambos foi tanta que empataram em 2 a 2 os dois jogos que realizaram. O rubro-negro empatou outros dois jogos e venceu dois, ficando com o mesmo número de pontos que o Galo. Para desempatar e decidir quem iria para a semifinais de grupos, ambos se enfrentaram no Serra Dourada, em Goiânia, e houve novo empate (0 a 0), porém, o time carioca foi declarado vencedor, já que o Atlético-MG teve 5 jogadores expulsos. As semifinais da competição na época eram em formato de dois grupos de três times cada, com o melhor de cada grupo avançando até a final. O Flamengo enfrentou o Deportivo Cali (COL) e o Jorge Wilstermann (BOL). E foi bem fácil: quatro vitórias em quatro jogos, e passaporte para a final, contra os chilenos do Cobreloa.

Guerra pelo título
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A seleção rubro-negra encarou a catimba chilena na decisão de sua primeira Libertadores. No primeiro jogo, no Maracanã, vitória por 2 a 1, com dois gols de Zico. Na volta, em Santiago, o time sofreu com a pressão do adversário dentro e fora de campo, em um cenário muito hostil, e acabou perdendo por 1 a 0. Foi a única derrota da equipe na competição. Como não havia critérios de desempate como gol fora, uma nova partida foi marcada, em Montevidéu, no Uruguai.
Melhor da América
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Em campo neutro e sem a pressão do Chile, o Flamengo teve a calma e tranquilidade para colocar a bola no chão e tratar de acabar de vez com o intragável adversário. Com dois gols de Zico, o time carioca venceu por 2 a 0 e ainda se vingou de um jogador em especial: faltando pouco para o final do jogo e com a partida sobre controle, o técnico Carpegiani colocou em campo o desconhecido atacante Anselmo com uma única missão: acertar, sem dó, o zagueiro do Cobreloa Mario Soto, que tinha agredido Adílio e Lico na partida de Santiago. Anselmo entrou, partiu pra cima de Soto, deu-lhe um baita soco, e saiu correndo! Pronto. Vitória! E por nocaute! O Flamengo, com técnica, habilidade, raça e malandragem, era campeão da América. Era o terceiro clube brasileiro, depois de Santos e Cruzeiro, a conquistar o principal torneio do continente. Zico foi o artilheiro da competição, com 11 gols. De quebra, o clube ainda era o primeiro carioca a ter a Libertadores em sua sala de troféus. Estava garantida a passagem para a disputa do Mundial Interclubes, em dezembro, no Japão.
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Um saboroso campeonato carioca
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Antes de disputar o Mundial, o Flamengo teve pela frente o Campeonato Carioca. E ele não podia ser mais saboroso. O time conseguiu vingar a derrota sofrida para o Botafogo por 6 a 0 em 1972, e aplicou os mesmos 6 a 0 no mês de novembro. O Maracanã delirou em alegria e o Flamengo em prazer. Porém, no mesmo mês, um baque para os jogadores e para o clube: o ex-técnico Cláudio Coutinho, que construiu aquele time, morreu enquanto praticava mergulho, um de seus maiores prazeres. O luto foi geral, mas serviu como combustível para o time fazer bonito tanto no Carioca quanto, principalmente, no Mundial: o time devia vencer as duas conquistas por ele, Coutinho. E assim foi feito. No dia 6 de dezembro, uma semana antes de entrar em campo lá no Japão, o rubro-negro venceu o Vasco por 2 a 1 e garantiu o título estadual. Cem mil pessoas cantaram o nome de Cláudio Coutinho ao final da partida, emocionando a todos no gramado. Num misto de alegria e tristeza, pelo título e pela falta de Coutinho, o Flamengo estava pronto para o jogo mais importante de sua história.
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Liverpool? Não conheço…
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O Flamengo encarou na decisão do Mundial o campeão europeu Liverpool, da Inglaterra. O time da terra da rainha estava em seu momento mais brilhante, assim como o time brasileiro, com conquistas nacionais e continentais. Os escoceses Souness e Dalglish eram as grandes estrelas do time vermelho, mas foram bem pouco para assustar o esquadrão de Zico. O time brasileiro deu um baile como nunca Tóquio havia visto e aplicou sonoros 3 a 0 apenas no primeiro tempo, com dois gols de Nunes e um de Adílio. No segundo tempo, o Flamengo apenas rolou a bola até o apito final, desfilando sua habilidade perante os atônitos ingleses.
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Era o apogeu: o Flamengo era campeão do mundo. Era, também, o primeiro (e até hoje único) carioca a vencer um título Mundial (embora o Fluminense tenha conquistado, em 1952, a Copa Rio, torneio intercontinental tido como “mundial”, mas nunca oficializado). Zico foi eleito o melhor jogador da decisão, e os ingleses, que haviam dito que “não conheciam o Flamengo” acabaram conhecendo, na marra, o clube brasileiro.
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Ano novo. Nova alegria
Em 1982, o Flamengo entrou com tudo no Campeonato Brasileiro. Depois de passar com folga pela primeira fase, o time carioca avançou até as quartas de final. O rival foi o Santos, e o rubro-negro venceu por 2 a 1 o primeiro jogo e empatou em 1 a 1 o segundo, garantindo vaga nas semifinais. O adversário foi o Guarani, derrotado duas vezes: 2 a 1 e 3 a 2. Vaga na final contra o então campeão brasileiro, o Grêmio.
O Flamengo de 1981: um time sublime, artístico, rápido e letal.
O Flamengo de 1981: um time sublime, artístico, rápido e letal.

Na raça e na técnica, bicampeão
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Enfrentar o Grêmio naquela época não era fácil. O time gaúcho contava com o ótimo goleiro Leão, o zagueiro uruguaio De León, os meio-campistas Batista, Paulo Isidoro e Bonamigo, além dos atacantes Tarciso e Baltazar. Era um adversário duríssimo, como o Flamengo provou no primeiro jogo, no Maracanã, ao empatar em 1 a 1. O resultado foi um balde de água fria no time, que teria que decidir no caldeirão do Olímpico, em Porto Alegre. O jogo foi intenso, e a partida terminou novamente empatada, dessa vez em 0 a 0. O jogo seguinte também seria no Olímpico. O Flamengo tinha que vencer se quisesse ser campeão brasileiro pela segunda vez. E o time suou muito para conseguir a façanha. Com um gol de Nunes, sempre ele, no começo do primeiro tempo, o Flamengo conquistou o bicampeonato brasileiro, de novo fora de casa. Zico foi o artilheiro da competição com 21 gols e se consolidava como maior craque do país. Era mais um caneco na galeria, e dose extra de entusiasmo para disputar a Libertadores.
Adeus, sonho do bi
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Como campeão do ano anterior, o Flamengo entrou nas semifinais da Libertadores de 1982. Porém, o time sucumbiu diante do poderoso Peñarol (campeão daquele ano), e mesmo com as duas vitórias sobre o River Plate, uma no Rio e outra na Argentina (um categórico 3 a 0) o clube não conseguiu vaga na final, pois perdeu os dois jogos para o time aurinegro do Uruguai: 1 a 0 em Montevidéu e 1 a 0 em pleno Maracanã. Era o fim do sonho do bi.
A consagração final
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Em 1983, o Flamengo era novamente o adversário a ser batido no Campeonato Brasileiro. Mas os rubro-negros não deram bola para ninguém. Depois de caminhar sem sustos na primeira fase, o time encontrou o grande rival Vasco nas quartas de final. Era a grande chance de vingar a derrota no estadual do ano anterior. E foi o que o time fez. Com vitória por 2 a 1 no primeiro jogo e empate em 1 a 1 no segundo, o Flamengo se classificou e eliminou o principal adversário. Nas semifinais, confronto rubro-negro contra o Atlético-PR, com vitória por 3 a 0 no primeiro jogo e derrota por 2 a 0 no segundo, que não foi suficiente para eliminar o Flamengo, que se garantiu na final, contra o Santos.
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Recorde e tricampeonato
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O Santos seria um grande teste para o Flamengo. O time da Vila disputava pela primeira vez uma decisão de Campeonato Brasileiro, a primeira final de cunho nacional desde a década de 60. O time contava com o artilheiro Serginho Chulapa em grande fase, além de Pita e João Paulo. No primeiro jogo, no Morumbi, o Santos venceu por 2 a 1, gols de Serginho e Pita, com Baltazar descontando para o Flamengo. Na volta, um recorde que dificilmente será quebrado: 155.253 torcedores entupiram o Maracanã para ver a turma de Zico dar show. É o maior público registrado em uma só partida na história do Campeonato Brasileiro. Precisando da vitória, o rubro-negro fez 3 a 0, gols de Zico, Leandro e Adílio, confirmando o terceiro título brasileiro em quatro anos do clube da Gávea. O time ainda se igualava ao Internacional como maior campeão brasileiro da época. Era a consagração final de Zico, Leandro, Adílio, Júnior e outros tantos craques. Porém, vacas magras começariam exatamente a partir daquele ano.
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O fim de um time histórico
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Depois de não ir bem na Libertadores de 1983 e no Carioca, o Flamengo perdeu seu encanto a partir de 1984. Sem Zico, que foi jogar na Udinese, da Itália, o time só voltaria a brilhar novamente em 1987, com novos talentos (e com o retorno de Zico) que venceriam o contestado Campeonato Brasileiro daquele ano. Era o fim do maior esquadrão já formado na história do Flamengo, e o maior que o Brasil já viu em muitos anos. É impossível não se deliciar com as exibições daquele time mágico no Maracanã ou em qualquer outro estádio, até mesmo no Japão. As conquistas, a representatividade e o símbolo de Zico foram marcos para a história do Flamengo, que jamais serão esquecidos ou igualados. Naquela época, o Flamengo fez jus ao próprio hino: “É o maior prazer, vê-lo brilhar”. E foi mesmo. O Brasil, a América e o Mundo adoraram ver os shows de Zico, Leandro, Júnior, Adílio, Andrade, Nunes, Mozer, Marinho e Raul. Um esquadrão imortal.
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Os personagens:
Raul: é um dos jogadores mais vitoriosos da história do futebol brasileiro. Depois de marcar época no Cruzeiro, chegou ao Flamengo como veterano, mas foi fundamental tanto no gol, onde pegou tudo com a qualidade de sempre, quanto no apoio aos jovens, passando tranquilidade, principalmente nas muitas decisões que o time teve de encarar naqueles anos. Foi ídolo.
Leandro: é um dos maiores laterais direitos da história do futebol brasileiro. Atacava e defendia como ninguém, e ainda marcava gols. Dono de muita habilidade e visão de jogo, colecionou títulos com o Flamengo, seu único clube na carreira, de 1979 até 1990. Foi titular da seleção mágica da Copa de 1982. Quando a idade começou a pesar, foi desfilar sua eficiência na zaga do time. Lembra alguém? Sim, Carlos Alberto Torres, outro mito que também foi ótimo tanto na lateral quanto na zaga.
Figueiredo: foi uma das grandes revelações do Flamengo na época. Fez mais de 150 partidas pelo clube. Por conta de seguidas contusões, acabou cedendo espaço a Marinho. Morreu precocemente, em 1984, num acidente de avião.
Marinho: formou uma dupla formidável com Mozer na zaga do Flamengo multicampeão. Não tinha tanta habilidade, mas compensava na marcação e na raça.
Mozer: era um craque na defesa, com muita habilidade e precisão no passe. Depois de colecionar títulos no clube de 1980 até 1987, foi ser ídolo no Benfica e no Olympique de Marselha. Foi um dos melhores zagueiros de seu tempo.
 Júnior: é tido como o melhor lateral esquerdo brasileiro de todos os tempos depois de Nilton Santos, bem como um dos maiores do futebol mundial. Tinha tanta habilidade que foi ser maestro do Flamengo no meio de campo no final da carreira, com a camisa 10. Brilhou no rubro-negro em duas épocas, de 1974 até 1984, e de 1989 até 1993. Jogou, também, no Torino e no Pescara, ambos da Itália. Foi titular da seleção brasileira nas Copas de 1982 e 1986. É um dos maiores ídolos do Flamengo.
Andrade: desarmava, marcava e dava passes magistrais. Andrade era o coração do meio de campo do Flamengo. Referência do time no período, fez mais de 500 jogos pelo clube e colecionou canecos, entre eles quatro Brasileiros, uma Libertadores e um Mundial. Virou técnico e conduziu o rubro-negro na conquista do Brasileiro de 2009.
Adílio: ficou conhecido como “Neguinho bom de bola”, por sua extrema habilidade e facilidade para o drible. Dono de um fôlego invejável, avançava ao ataque e voltava para ajudar na defesa como quem dá uma corridinha até a esquina. Fez um dos gols do 3 a 0 que deu o primeiro e único título mundial do Flamengo.
Zico: a história de Zico e a do Flamengo se confundem e se mesclam completamente. O “Galinho” é o maior jogador da história do Flamengo, marcou mais de 500 gols pelo time, é o maior artilheiro do clube, maior artilheiro do estádio do Maracanã e maior jogador do país na década de 80. Foi o maior símbolo do rubro-negro e ídolo de 9 entre 10 jogadores de futebol do Brasil que começaram a jogar na época em que Zico brilhava. Era formidável em cobranças de falta, maravilhoso quando driblava e perfeito nos chutes, além dos passes magistrais e da incrível visão de jogo. Muitos dizem que Zico foi um jogador de clube e que não jogou bem na seleção, mas isso não importa, principalmente para a torcida do Flamengo: para ela, Zico foi Deus e perfeito, estando ele para o Flamengo como Pelé está para o Santos. E foi mesmo. Um dos maiores gênios do futebol.
Tita: com Zico no meio,Tita teve de ser deslocado para a ponta, e brilhou do mesmo jeito. Com muita habilidade, era outro craque do time. Foi emprestado ao Grêmio em 1983 e ajudou o clube gaúcho a conquistar o título da Libertadores daquele ano. Mas, com muita saudade do seu rubro-negro,voltou antes de disputar o Mundial, que seria vencido pelo Grêmio. Mas ele nem ligou, afinal, já tinha o seu, conquistado em 1981, com o Mengo…
Nunes: ficou conhecido como o “Artilheiro das Decisões”, por adorar marcar em finais de campeonato. Que o digam Atlético-MG, Grêmio e Liverpool, as principais vítimas do “João Danado”, que marcou 96 gols pelo rubro-negro. Foi um dos ídolos do time.
Lico: tinha muito entrosamento com Júnior e armava ótimas jogadas na ponta esquerda daquele timaço. Não marcava muitos gols, mas sempre contribuía com uma jogada que resultava em gol.
Cláudio Coutinho (1980-1981) e Paulo César Carpegiani (1981-1983) – Técnicos: Cláudio Coutinho foi quem armou, projetou e construiu o maior Flamengo de todos os tempos. Sua morte foi um baque tremendo para todos no clube, mas serviu de inspiração para aquele time vencer quase tudo o que disputou como homenagem a ele. Carpegiani teve a eficiência de ajustar e melhorar ainda mais aquele time, conduzindo o rubro-negro para entra para a história. Ambos estão marcados para sempre na história do Flamengo.

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